HIDROGRAMAS PARA A BACIA DO RIO ROCINHA NO MUNICÍPIO DE TAUBATÉ, SP

Autores

  • Marcelo Santos Targa Universidade de Taubaté
  • Lilian Paula Santos
  • Lucas Guimarães Silva Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, UNITAU
  • Maria Dolores Alves Cocco Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, UNITAU
  • Ana Aparecida Almeida Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, UNITAU
  • Denise Lima Belissario Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, UNITAU

Resumo

O presente trabalho objetivou determinar os Hidrogramas de Precipitações Efetivas Máximas, a partir do método do Hidrograma Unitário (HU) para a bacia do Rio da Rocinha no município de Taubaté, SP, afluente do Rio Una. Utilizando-se de cenas de satélites Landsat 5 e 8, o local estudado foi classificado com o software Spring 5.4. Com base nas ferramentas obtiveram-se as expectativas de escoamento superficial e a capacidade de infiltração, calculados pelo método Curva Número (CN). Os cálculos de Precipitação Efetivas (Pe)  foram feitos com base nos índices de chuvas máximas sobre a bacia simuladas para 2, 5, 10, 15, 20, 25, 50, 100 e 200 anos, num cenário de variação das ações antrópicas (urbanização, mineração, reflorestamento e diminuição de atividade agropecuária) entre os anos de 2003 e 2016 e de projeção de tais ações para o ano de 2030. Os cálculos do CN apresentaram uma tendência de decréscimo de atividades antrópicas em desenvolvimento, o que refletiu nos resultados do potencial de infiltração do solo estudado, tornando-os inversos ao CN nos anos de 2003 e 2016.  Entre 2003 e 2016, houve incremento de 9% na infiltrabilidade na Bacia Hidrográfica da Rocinha, resultado de recuperação natural da vegetação nativa, por conta da diminuição de áreas de pasto utilizadas para a prática da pecuária e ao aumento das atividades ligadas ao reflorestamento. Entre 2016 a 2030 estima-se que a infiltrabilidade terá tendência de aumento, porém em menor escala, 3,5%, devido à maior aplicação de terras para reflorestamento com a respectiva extração sistemática decorrente do desenvolvimento desse tipo de uso de solo.   Conclui-se, ainda, a resiliência da bacia hidrográfica juntamente com o desenvolvimento de políticas sustentáveis.

 

Palavras-chave: bacia hidrográfica, ações antrópicas, ciências ambientais, escoamento, resiliência.

Biografia do Autor

Lucas Guimarães Silva, Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, UNITAU

O presente trabalho objetivou determinar os Hidrogramas de Precipitações Efetivas Máximas, a partir do método do Hidrograma Unitário (HU) para a bacia do Rio da Rocinha no município de Taubaté, SP, afluente do Rio Una. Utilizando-se de cenas de satélites Landsat 5 e 8, o local estudado foi classificado com o software Spring 5.4. Com base nas ferramentas obtiveram-se as expectativas de escoamento superficial e a capacidade de infiltração, calculados pelo método Curva Número (CN). Os cálculos de Precipitação Efetivas (Pe)  foram feitos com base nos índices de chuvas máximas sobre a bacia simuladas para 2, 5, 10, 15, 20, 25, 50, 100 e 200 anos, num cenário de variação das ações antrópicas (urbanização, mineração, reflorestamento e diminuição de atividade agropecuária) entre os anos de 2003 e 2016 e de projeção de tais ações para o ano de 2030. Os cálculos do CN apresentaram uma tendência de decréscimo de atividades antrópicas em desenvolvimento, o que refletiu nos resultados do potencial de infiltração do solo estudado, tornando-os inversos ao CN nos anos de 2003 e 2016.  Entre 2003 e 2016, houve incremento de 9% na infiltrabilidade na Bacia Hidrográfica da Rocinha, resultado de recuperação natural da vegetação nativa, por conta da diminuição de áreas de pasto utilizadas para a prática da pecuária e ao aumento das atividades ligadas ao reflorestamento. Entre 2016 a 2030 estima-se que a infiltrabilidade terá tendência de aumento, porém em menor escala, 3,5%, devido à maior aplicação de terras para reflorestamento com a respectiva extração sistemática decorrente do desenvolvimento desse tipo de uso de solo.   Conclui-se, ainda, a resiliência da bacia hidrográfica juntamente com o desenvolvimento de políticas sustentáveis.

 

Palavras-chave: bacia hidrográfica, ações antrópicas, ciências ambientais, escoamento, resiliência.

Publicado

26/12/2017