PRODUÇÃO E QUALIDADE DE SILAGEM DE MILHO COM MATERIAL REMANESCENTE DA COLHEITA DE MILHO VERDE EM DIFERENTES ALTURAS DE CORTE

Autores

  • JULIO CESAR RAPOSO DE ALMEIDA UNITAU
  • Júlia Rossi Ferreira
  • Julia Varjão Nascimento
  • Fábio Augusto de Freitas Meirelles
  • Ricardo Machado da Silva
  • José Mauricio Bueno Costa
  • João Luiz Gadioli

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da altura de corte do milho sobre a produtividade e a qualidade da silagem produzida com o material remanescente após a colheita de espigas de milho verde. Numa área de 0,5 ha, destinada à produção de milho verde com a cultivar Cativerde-02, foram demarcadas oito parcelas. As parcelas foram constituídas por quatro linhas de cinco metros de comprimento, as quais foram separadas meio, sendo duas linhas cortadas na altura de 10 cm do solo e, as outras duas, a 40cm. O material colhido foi pesado em balança digital para determinação da produtividade de matéria verde, pesando-se separadamente as espigas remanescentes. Posteriormente, todo o material colhido foi picado e compactado em mini-silos (20 Litros) com tampa. Amostras de cada parcela foram secadas em estufa com circulação forçada de ar a 55 °C por 72 horas para determinação do teor de matéria seca e estimativa da produtividade de matéria seca. Os silos foram abertos 150 dias após o material ser ensilado e, uma amostra de cada silo foi coletada e enviada para análise de pH, teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra bruta (FB), extrato etéreo (EE), extrato não nitrogenado (ENN), matéria mineral (MM) e nutrientes digestíveis totais (NDT). O material remanescente da colheita de milho verde pode ser aproveitado para confecção de silagem. O corte mais baixo proporcionou maior produtividade de matéria verde (16 %) e de matéria seca (12%) em relação ao corte mais alto, mas não influenciou o valor nutricional da silagem.

Publicado

08/05/2025