Autores
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Cecilia Nahomi Kawagoe Suda
Programas de Mestrado em Ciências Ambientais e em Ecodesenvolvimento e Gestão Ambiental, Universidade de Taubaté
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Hellen Dayanny Ferreira Silva Pinheiro
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade de Taubaté
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Jackes de Pabllo Pereira Tiburcio
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade de Taubaté
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Paulo Henrique Beckman Gomes
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade de Taubaté
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Sumaya Freitas de Queiroz
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade de Taubaté
Resumo
A esquistossomose é uma doença causada pelo helminto Schistosoma mansoni, sendo o Brasil o país com maior incidência da doença nas Américas. O objetivo do presente trabalho foi analisar a epidemiologia da esquistossomose mansoni no estado do Maranhão entre os anos de 2015 e 2023. Para tal, realizou-se uma pesquisa epidemiológica descritiva dos casos confirmados de esquistossomose por meio de consulta à base de dados do Sistema de Agravos e Notificação (SINAN). No período investigado o total de casos foi de 239, tendo havido maior quantitativo de notificações no ano de 2017 no município de São Vicente Férrer; maior número de casos em indivíduos do sexo masculino e nas pessoas da faixa etária de 20 a 59 anos. Os meses do ano em que ocorreram os casos foram diferentes nos municípios da região norte do estado, nos quais ocorreram elevados números de notificação, mas essas parecem ocorrer principalmente nos meses de baixa precipitação. Os indivíduos acometidos pela doença apresentavam baixo nível de escolaridade e a maioria era da raça/etnia parda. A forma clínica intestinal teve predominância, com a evolução da maioria dos casos para cura. A esquistossomose não é endêmica no Maranhão, mas ocorrem surtos e se torna relevante conhecer o contexto epidemiológico para o direcionamento das políticas de saúde no sentido de intervir no controle da doença, no diagnóstico precoce e no manejo correto dos pacientes acometidos.
Biografia do Autor
Cecilia Nahomi Kawagoe Suda, Programas de Mestrado em Ciências Ambientais e em Ecodesenvolvimento e Gestão Ambiental, Universidade de Taubaté
Licenciada e Bacharel em Ciências Biológicas (Universidade de São Paulo, 1986), mestre em Biologia Vegetal (Universidade Estadual de Campinas, 1991), mestre (1997) e doutora (2001) em Bioquímica (Universidade de São Paulo), pós-doutorada em Bioquímica e Biologia Molecular de Plantas (Kyoto University, Japão, 2006). Experiência na área de Bioquímica e Fisiologia de Plantas, com ênfase em enzimas da parede celular e em germinação de sementes. Foi membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Antártico de Pesquisas Ambientais (INCT-APA). Docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (Mestrado Acadêmico em Ciências Ambientais, MACA) e Programa de Pós-Graduação em Ecodesenvolvimento e Gestão Ambiental (Mestrado Profissional em Ecodesenvolvimento e Gestão Ambiental, MPEDGA).
Hellen Dayanny Ferreira Silva Pinheiro, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade de Taubaté
Médica graduada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA - 2021). Pós-graduada em Auditoria em Saúde pelo UniBF (2023). Mestranda em Ciências Ambientais pela Universidade de Taubaté - SP. Possui graduação em Enfermagem pela FACIMP (2010). Coordenadora do Curso de Medicina da Universidade Estadual do Tocantins desde Agosto de 2023. Atua como médica do Pronto Socorro e Sala Vermelha do Hospital Regional de Augustinópolis (HRAug) desde 2021. Atua ainda como Preceptora de Semiologia I e II do Curso de Medicina da Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS). Foi Preceptora em Terapia Intensiva no Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 2020-2021. Possui experiência em Unidade de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico, e Centro obstétrico. Possui experiência em Docência do Ensino Superior na Faculdade do Bico do Papagaio FABIC. Atuou como coordenadora de Atenção Básica no município de Carrasco Bonito (2013 - 2014).
Jackes de Pabllo Pereira Tiburcio, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade de Taubaté
Possui graduação em Engenharia Civil - ITPAC Porto Nacional (2015). É professor EBTT do Instituto Federal do Maranhão - Campus Grajaú.
Paulo Henrique Beckman Gomes, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade de Taubaté
Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual do Maranhão (2012), Engenheiro de Segurança do Trabalho pela Universidade Estadual do Maranhão (2021), especialista em Gestão de Cidades e Planejamento Urbano pela Faculdade Única de Ipatinga (2023) e mestrando em Ciências Ambientais pela Universidade de Taubaté. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em planejamento, projetos de arquitetura e arquitetura de interiores. Professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IFMA Campus Imperatriz.
Sumaya Freitas de Queiroz, Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade de Taubaté
Possui graduação em Pedagogia pela Faculdade de Imperatriz (2011). Especialização em Docência do Ensino Superior pela INESPO (2019) É professora da Prefeitura Municipal de Imperatriz. Experiências em Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Técnico e Superior.
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