Um COMPOSTAGEM COMO TÉCNICA PARA O TRATAMENTO DE CARCAÇAS DE ANIMAIS MORTOS

Autores

  • Paulo Fortes Universidade de Taubaté
  • Albert José dos Anjos Anjos
  • Marcela Cristine Moraes Rangel Rangel
  • Gustavo Jose Rangel Gomes Gomes
  • Alfredo Duarte Cabral Neto Cabral Neto
  • Ahmad Omar El Khatib Khatib
  • Murilo Mateus Santos Correa Correa

Resumo

O projeto teve por objetivo avaliar o uso de cama de esterco de frango e ovino como fonte de material nitrogenado para acelerar a compostagem de carcaças de animais mortos. As carcaças dos animais mortos para a compostagem foram fornecidas pelo Laboratório de Anatomia Animal do curso de graduação em Medicina Veterinária da Universidade de Taubaté (UNITAU). Foram montadas duas leiras de compostagem de forma trapezoidal (1,6 m de altura, 4,0 m de largura e 4,0 m de comprimento) uma sem e a outra com  cinco carcaças de animais. A leira sem as carcaças de animais foi montada somente com poda de árvores e a leira com as carcaças de animais foram montadas com uma mistura contendo, podas de árvores e camas de frango e de ovino. Durante os seis meses de compostagem as leiras foram monitoradas pela determinação da temperatura e a coleta de amostras para determinação da umidade, N total e C orgânico total. Pelos resultados determinados na temperatura, umidade, N total e C orgânico total na leira com as carcaças de animais, foi possível verificar que os valores ficaram dentro do esperado para uma adequada compostagem. E a adição das camas de esterco de frango e ovino proporcionaram condições adequadas para que os microrganismos aeróbios realizassem a decomposição, pois durante a compostagem não foi observado a liberação de chorume e odores desagradáveis e nem a presença de insetos vetores.

Publicado

30/12/2024